Notícias

Calouros da PUC-Campinas participam da segunda edição do Trote da Sustentabilidade

Compartilhar

Um grupo de 60 alunos ingressantes no curso de biologia da PUC-Campinas participou na manhã desta quarta-feira, 15 de março, do 2º Trote da Sustentabilidade, com o plantio de 100 mudas de espécies nativas no Parque Jambeiro. A ação integra o programa de educação ambiental desenvolvido pela Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SVDS) e tem por objetivo conscientizar os jovens universitários sobre a importância da adoção de práticas sustentáveis para a melhoria do ambiente urbano.

“Estamos falando de cidadãos que, em breve, estarão no mercado de trabalho; esperamos que essa ação influencie o comportamento deles ao longo da vida acadêmica e da carreira”, afirmou Marcos Roberto Boni, diretor do Departamento de Fiscalização da SVDS.

A estudante Waina Linares, uma das primeiras a plantar uma muda, aprovou a iniciativa. “Essa ação marca um momento importante na minha vida, em que estou entrando na faculdade, certamente ficará na memória”, disse.

O estudante Guilherme Masiero também gostou da experiência. “Já passei por outros tipos de trote mas considero esse mais significativo. Voltarei sempre aqui para cuidar e acompanhar o desenvolvimento da minha árvore”, relatou.

Educação ambiental

Nesta segunda edição do Trote da Sustentabilidade foram plantadas 100 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica como jequitibá, jatobá, cedro rosa e ingá, entre outras. O plantio contribui para o trabalho de recomposição do trecho da Floresta Estadual de Serra D’Água, localizada no Parque Jambeiro.

Técnicos fazem demonstração de plantio correto (foto: Fernanda Sunega)

Além do plantio, os alunos receberam informações sobre os aspectos relevantes das técnicas de manejo e de recuperação florestal que foram adotadas durante a ação, e curiosidades sobre o bioma que compõe o fragmento de mata atlântica do local do plantio.

QR Code fornece geolocalização e informações gerais da planta (foto: Fernanda Sunega)

As árvores plantadas pelos calouros foram identificadas, de forma individual, por tags confeccionadas em polipropileno de alta resistência, todas gravadas com QR Code. O sistema digital permite, além da geolocalização de cada muda, o acompanhamento em tempo real das informações lançadas no sistema, tais como a foto e o nome de quem realizou o plantio, o nome científico da árvore e a data da ação.

A época em que as espécies plantadas florescem, se produzem frutos comestíveis, bioma de origem e altura que chegam, entre outras curiosidades, também estão inseridas no sistema.

Compensação ambiental

A recuperação ambiental no Parque Jambeiro está vinculada a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela construtora MRV com o Ministério Público e a Prefeitura de Campinas.

Por meio do TAC estão sendo plantadas 7.510 mudas de espécies nativas em uma área de aproximadamente 70 mil m². A construtora ficará responsável pelos cuidados com o espaço por um período de dois anos.

De acordo com o estudo técnico contratado pela MRV, o reflorestamento ciliar em APPs (Áreas de Preservação Permanente) contribui para a preservação dos recursos hídricos, uma vez que protege as margens contra o desbarrancamento e estabiliza o terreno. Ainda segundo o estudo, a maior presença de vegetação auxilia a infiltração gradual das águas das chuvas e a formação de corredores verdes que servem como área de abrigo, proteção e alimentação para a fauna, incrementando a biodiversidade.

Deixe um comentário