Cultura

Comédia Trair e Coçar é só Começar volta a Campinas, no Teatro Liceu, após sucesso da primeira temporada

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Espetáculo fica em cartaz entre os dias 16 de novembro e 1° de dezembro. No dia 17, o elenco da peça e o jornalista João Nunes, autor do livro “25 anos + Um: A História do Sucesso de Trair e Coçar é só Começar”, participam de um bate-papo com o público na Livraria Cultura

Devido ao grande sucesso em Campinas, a comédia “Trair e Coçar é só Começar”, de Marcos Caruso, faz nova temporada na cidade, no Teatro Liceu, entre os dias 16 de novembro a 1º de dezembro.

Já no dia 17 de novembro, o elenco da peça e o jornalista e escritor, João Nunes, que escreveu o livro “25 anos + Um: A História do Sucesso de Trair e Coçar é só Começar”, estarão na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em Campinas, para uma sessão de autógrafos e bate-papo descontraído com o público interessado em saber mais sobre a peça e o livro, às 16 horas.

Espetáculo

Comemorando 26 anos ininterruptos em cartaz em 2012, recordista absoluto no Brasil, Trair e Coçar é só Começar acumulou até agora um total de cerca de seis milhões de espectadores em aproximadamente nove mil apresentações desde sua estreia em 26 de março de 1986, no Rio de Janeiro.

Tendo como personagem principal a empregada Olímpia, a peça está em cartaz em São Paulo desde agosto de 1989, de onde sai somente para fazer turnês pelo país. Apenas três estados do Brasil (Acre, Amapá e Rondônia) ainda não assistiram a montagem.

Em 26 anos, 86 atores passaram pela peça, entre eles, Denise Fraga, Suely Franco, Adriano Reis, Rômulo Arantes, José Augusto Branco, Ana Rosa, Alexandre Reinecke, Imara Reis, Roberto Arduin, Roberto Pirillo, Bruna Gasgon, Clarisse Abujamra, Mário Cardoso e Annamaria Dias.

No elenco atual, a famosa personagem Olímpia é interpretada pela atriz Anastácia Custódio. Completa o elenco, mais oito atores: Carlos Mariano, Jonathas Joba, Samantha Caracante, Carla Pagani, Mario Pretini, Carlos Martin, Siomara Schröder e Ivan de Almeida.

A inspiração de Marcos Caruso ao escrever Trair e Coçar é só Começar foi o gênero vaudeville, a comédia ligeira baseada na intriga e no equívoco.

Toda a trama se fundamenta em supostas infidelidades. Ao ver a patroa Inês assediada pelo síndico do prédio onde mora, a atrapalhada empregada Olímpia supõe que ela esteja traindo o marido Eduardo, apesar de eles estarem preparando a festa de 16 anos de casados. Depois, ela ouve uma piada de Eduardo sobre “as namoradas” dele e conclui que o patrão também trai.

Na cabeça de Olímpia, Lígia, a melhor amiga de Inês, também está sob suspeita, assim como o marido dela, Cristiano. As conclusões apressadas da empregada começam a gerar uma série de confusões, a ponto de, em dado momento, todos os personagens se envolverem numa balbúrdia aparentemente sem saída.

Convicta do princípio de que informação vale ouro, a esperta Olímpia começa a subornar seus patrões e os amigos deles. E a sucessão interminável de mal-entendidos se completa com a chegada de um vendedor de joias e de um padre.

História

Marcos Caruso tinha 27 anos quando escreveu a peça, em 1979. Depois de ficar seis anos na gaveta, estreou em 1986 e, desde então, transformou-se em uma das mais impressionantes histórias do teatro brasileiro.

O sucesso garantiu a presença da peça no Guinness Book nas edições de 1994, 1995, 1996 e 1997 como a mais longa temporada ininterrupta em cartaz do teatro nacional. O espetáculo também ganhou o Prêmio Quality Cultural de 2005, e se apresentou no Teatro Colony, de Miami (EUA).

Marilú Bueno foi a primeira atriz a interpretar Olímpia. Depois, entre outras, vieram Suely Franco, Denise Fraga, Vic Militello, e Iara Jamra, num total de 13 atrizes, sem contar Adriana Esteves, que interpretou a personagem no cinema, no filme dirigido por Moacyr Góes.

Livro

Em homenagem ao maior fenômeno do teatro brasileiro, o jornalista João Nunes escreveu o livro 25 anos + Um: A História do Sucesso de Trair e Coçar é só Começar. “Fiquei muito feliz quando recebi o convite do atual produtor, Radamés Bruno, para escrever o livro. É um fato inédito, porque fiz a biografia de uma peça de teatro”, afirma o autor.

A obra reúne relatos do escritor, dos diversos elencos, de diretores, de administradores e de produtores sobre inúmeras histórias que envolvem as quase três décadas da peça, desde as dificuldades encontradas por Caruso para conseguir montá-la e estreá-la no Rio de Janeiro até episódios curiosos de bastidores. Segundo o autor do livro, existem três perguntas que não foram respondidas até hoje: Por que fez tanto sucesso? Como conseguiu durar tanto? Quando irá acabar? E afirma: “é simplesmente um fenômeno, não tem explicação”.

Trair e Coçar é Só Começar é uma realização da BR Produtora, que está no mercado desde 1984

Ficha Técnica:
Autor: Marcos Caruso
Diretor Geral: Attílio Riccó
Diretor: José Scavazini
Produtores: Radamés Bruno e Viviane Procópio
Elenco: Anastácia Custódio, Carlos Mariano, Jonathas Joba, Samantha Caracante, Carla Pagani, Mario Pretini, Carlos Martin, Siomara Schröder e Ivan de Almeida.
Trilha Sonora: Miguel Briamonte
Camareira: Maria José
Técnico: Flavio Lúcio
Administradora: Jandy Vieira e Vinicius Rigoletto
Equipe de Produção: Anastácia Custódio, Carla Pagani e Jandy Vieira
Obras de Arte: Estúdio Pedro Sabiá
Fotos: Célia Santos e Fábio Cerati
Criação logomarca: Thiago Carlotti – Zanzi
Artes: Léo Dória
Leis de Incentivo: Sonia Odila
Assessoria Contábil: Datecon
Assessória Jurídica: Dr. Fábio Capone
Comercial e Marketing: Paulo Zimmerman
Produtora Executiva: Viviane Procópio
Direção de Produção: Radamés Bruno
Realização: BR Produtora

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