Cultura

Almanaque Café apresenta o Carnaval bem ao gosto da nossa cultura popular com o bloco As Caixeirosas

Compartilhar

Para quem está buscando um espaço lúdico para brincar o Carnaval, o bar/restaurante Almanaque Café preparou uma atração muito especial para a família toda, principalmente voltada à meninada. Nas matinês do Almanaque Café, você poderá brincar ao som do tradicional bloco As Caixeirosas. E durante as noites, duas bandas irão interpretar marchinhas, sambas e outras preciosidades do Carnaval. Bem ao gosto da nossa cultura popular.

O som divino da caixa
As Caixeirosas é um bloco tradicional de rua do distrito de Barão Geraldo (Campinas/SP) fundado em 2006 pela arte-educadora Cristina Bueno, que originou os grupos “Caixeiras da Guia” e “Caixeiras das Nascentes”.

Seus integrantes tocam caixa (ou tambor pequeno) – instrumento de percussão classificado pela família dos membrafones, com som produzido pela vibração da membrana (pele).
É considerado um tambor sagrado por conduzir várias manifestações populares, como Festa do Divino, Congadas, Moçambiques, Folias de Reis entre outras. No Brasil, o único lugar que as mulheres tocam tambor em festa sagrada é na Festa do Divino do Maranhão e são conhecidas como Caixeiras.

Associados aos ritmos do corpo e da natureza, os tambores foram meio de comunicação entre os homens e seus deuses. Através dos tempos foram ganhando diversas formas, tamanhos e timbres. Às vezes tocados com as mãos livres, outras com o auxílio de baquetas.
Na festa do Almanaque Café, o bloco, que a cada ano traz uma nova boneca gigante, apresenta “Aurelinda Maria”, uma burrinha charmosa, vinda diretamente de Fortaleza (Ceará).

Primeira caixeira de Campinas
“O meu primeiro contato com estas caixas foi em 1993, com o mestre Maranhense Tião Carvalho, que criou na ocasião o grupo Saia Rodada em Barão Geraldo, no qual fiz parte por três anos; a partir daí várias viagens para o Maranhão foram feitas”, conta Cristina Bueno, fundadora do bloco.
“Aprendi a montar a caixa com o mestre maranhense César Peixinho em 1996. A princípio fazia só pra uso próprio e para os grupos artísticos onde desenvolvia meu trabalho profissional. Com o passar do tempo outros artistas e grupos começaram a solicitar as minhas caixas pela dificuldade de obtê-las do Maranhão, o que me levou a pesquisar outros materiais e a aprimorar a afinação adaptando-a ao nosso clima”, revela.
Com isso Cristina se tornou a primeira artesã de caixa do Divino de Campinas.

Serviço
Almanaque Café (Avenida Albino José Barbosa de Oliveira, 1240, Barão Geraldo – Campinas). Telefone (19) 32490014
Matinês no domingo (2/03) e na terça-feira (4/3)
Horário: 17h às 19h
Ingresso: R$ 25,00
Carnaval Salão do Almanaque:
Sábado (1), domingo (2), segunda (3) e terça (4) – a partir das 22h
Ingresso: R$ 50,00

Deixe um comentário