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Prefeito e governador assinam convênio para o Teatro Carlos Gomes

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O prefeito Jonas Donizette e o governador Geraldo Alckmin assinaram na tarde desta sexta-feira, 28 de fevereiro, o convênio entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Prefeitura de Campinas para a construção do Teatro Carlos Gomes, no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. O espaço abrigará cerca de 300 espetáculos por ano, de teatro, dança, música e ópera, com capacidade para 1.230 lugares.

“Esse ato é muito importante para a cidade de Campinas. Estou feliz como prefeito, em parceria com o governo do Estado, trazer para a cidade a opção de ter uma casa de cultura do tamanho que Campinas merece”, disse o prefeito Jonas Donizette ao governador, secretários estaduais e municipais, demais autoridades, artistas da cidade e convidados.

O prefeito lembrou que o teatro vai fixar na cidade, mas atender toda a região. Ao final dessa construção, a Prefeitura de Campinas estima que mais de 3 milhões de pessoas serão atendidas por ano, vindas de toda a Região Metropolitana de Campinas.

“Assinamos o convênio para a licitação desta grande obra, a construção de um dos maiores teatros do interior de São Paulo e do Brasil, que é o Teatro Carlos Gomes aqui em Campinas”, afirmou o governador Geraldo Alckmin.

Ao todo serão destinados R$ 80 milhões para a implantação do equipamento. Para a primeira etapa do processo, o governo de São Paulo vai liberar R$ 9,8 milhões. A previsão inicial é que as obras sejam finalizadas em até 45 meses.

Jonas Donizette disse ao governador que a intenção do município é abreviar esse prazo para que o Teatro fique pronto antes. O governador respondeu ao prefeito para “correr com a obra este ano e se for necessário fará a complementação dos recursos para que vá mais depressa”.
O governador disse que a Prefeitura fez um “belo e grande projeto e que ele fica feliz em contribuir pelo resgate da história de Campinas que terá um teatro que vai servir a sociedade de Campinas, de São Paulo e de todo o país”.

Etapas

O prefeito detalhou o projeto do Teatro Carlos Gomes que ocupará cerca de 4,8 mil m², em uma área envoltória de 12 mil m² do Parque Ecológico. O equipamento foi projetado pelo arquiteto Carlos Bratke, com projetos de acústica, iluminação, cenografia e climatização, com sala equipada para receber grandes espetáculos. Jonas Donizette ressaltou que “toda a classe artística e cultural terá vez e voz no novo teatro”.

Por meio do convênio, o dinheiro será repassado à Prefeitura de Campinas, que ficará responsável por todas as etapas da implantação do projeto: desde a abertura da licitação à execução, que será acompanhada pela Secretaria Estadual da Cultura.
Quando o teatro estiver pronto, seu gerenciamento também será de responsabilidade do município. Em sua estrutura física está prevista a instalação de quatro elevadores – o que também garantirá o acesso de pessoas com deficiência a todos os espaços do complexo. O projeto do lobby prevê ainda a montagem de exposições temporárias.

“Campinas anseia e merece um teatro do tamanho da cidade”, disse o secretário de Estado da Cultura, Sérgio Tiezzi. Ele ressaltou a capacidade de resposta rápida da administração de Jonas Donizette em viabilizar o convênio para a construção do Teatro.

A deputada estadual Célia Leão lembrou que Campinas merece o teatro que é de direito da cidade referindo-se à demolição do Teatro Municipal em 1965. “Campinas agradece esse presente ao senhor prefeito e ao senhor governador”.

Célia Leão também parabenizou a atuação da esposa do prefeito, Sandra Ciocci na área cultura e artística da cidade em conjunto com secretário municipal de Cultura, Ney Carrasco.

Gestão compartilhada

Jonas Donizette agradeceu o governador pelo convênio com o Teatro e por outros projetos em parceria com o Estado. “Campinas lhe diz muito obrigado por tantas coisas que o senhor tem feito pela nossa cidade”.

Além do Teatro, o governador anunciou o início da gestão compartilhada do Parque Ecológico pelo Município e do governo do Estado e também acrescentou ajuda para a recuperação do local para ‘deixar o parque caprichado’.

A gestão compartilhada começa a valer a partir desta data e a previsão é que seja oficializada até o final de março.

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