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Volei Amil conquista medalha de prata

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Na noite desta quarta-feira (7), a equipe de Campinas foi a Osasco e acabou superada pelo Sollys/Nestlé por 3 sets 0, com parciais de 25/18, 25/21 e 25/20, em1h21min. O resultado garantiu a medalha de prata na estreia do estadual com uma campanha de respeito, com 11 vitórias e apenas cinco resultados negativos em 16 partidas. Para um grupo que foi criado na segunda quinzena de maio, mas só começou a treinar em agosto, não é pouca coisa.

“É uma medalha de prata que vale ouro”, resumiu Fernandinha. O técnico José Roberto Guimarães concordou com sua levantadora. “Estou muito feliz por tudo o que fizemos. Com apenas três meses efetivos de trabalho, chegar a uma final de Campeonato Paulista é motivo para se comemorar”, afirmou o treinador, que completou. “O estadual serviu também como uma boa preparação para a Superliga. Jogamos a competição inteira sem opção de troca nas pontas e agora com a chegada da Vasileva ficaremos mais fortes. Também esperamos o retorno da Soninha”, completou ele, citando a ponteira ainda em recuperação de cirurgia nas costas.

Walewska também jogou a bola do Vôlei Amil para cima. “As meninas estão de parabéns. Conseguimos tudo isso logo no primeiro ano. E gostaria de parabenizar especialmente nossas ponteiras, que são jovens, tiveram que encarar uma responsabilidade grande e foram muito bem”, ressaltou sobre Pri Daroit e Ju Nogueira. A capitã também falou da Superliga. “Agora é somar, agregar a Vasileva e esperar pela Soninha para lutar também pelo título brasileiro”, acrescentou. A estreia do Vôlei Amil na Superliga será novamente em Osasco, contra o Sollys/Nestlé, dia 23 deste mês.

O jogo – Ju Nogueira foi o nome do Vôlei Amil no primeiro set. Com sete pontos, a ponteira foi a mais eficiente do time na rede, tanto no ataque, como no bloqueio. No mais, a equipe de Campinas correu atrás do placar, dominado pelas donas da casa, que formam a base da Seleção Brasileira campeã olímpica em Londres. Com saque forçado, especialmente em Daymi Ramirez, e uma marcação eficiente tanto na entrada, como na saída e meio de rede, o Sollys segurou as tentativas de reação de Walewska e cia. para fechar em 25/18, após 25 minutos de bola em jogo.

Com uma postura mais segura e agredindo mais no saque, o Vôlei Amil equilibrou o segundo set, forçando erros do dono da casa e contando com boas atuações de Fernandinha e Pri Daroit, especialmente no serviço, e as centrais Natasha e Walewska. A capitã, aliás, jogou as finais na base do sacrifício, ainda em recuperação de uma virose contraída antes do playoff. Mesmo assim, terminoou como a segunda maior pontuadora da equipe, com oito acertos. Com seis pontos da dupla de meio de rede o Amil empatou no 15/15, encostou no 18/20, mas cometeu erros no final e foi superado por 25/21, em 29 minutos.

O terceiro set começou como um pesadelo para a equipe campineira. Com 0/6 no placar, José Roberto precisou parar o jogo para acalmar suas atletas. Deu certo, aos poucos, o Vôlei Amil entrou no jogo e chegou a diminuir a diferença para dois pontos no 11/13 e 17/19. Porém, erros do lado das campineiras e o maior volume de jogo do Sollys decretaram o fim da partida com a parcial de 25/20, em 27 minutos.

Ju Nogueira foi a maior pontuadora do Vôlei Amil, com 11 acertos, enquanto Thaíssa, do Sollys, marcou 17 para ser a mais eficiente da partida.

O Vôlei Amil jogou com Fernandinha, Daymi Ramirez, Walewska, Natasha, Ju Nogueira, Pri Daroit, com Suelen como líbero. Entraram: Andressa, Priscila e Renata.

O Sollys/Nestlé jogou com Fabiola, Ivna, Fê Garay, Jaqueline, Thaisa e Adenizia, com Camila Brait como líbero. Entraram Gabi, Samara e Karine

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