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Jonas Donizette oficializa programa ‘Exporta Campinas’

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Objetivo é fomentar competitividade, qualificar empresas e, assim, trazer geração de emprego e renda
Empresas da Região Metropolitana de Campinas (RMC) contam a partir desta quarta-feira, 3 de abril, com um serviço que vai ajudá-las a entrar no mercado internacional. Em iniciativa inédita no poder público municipal, a Prefeitura apresentou o programa “Exporta Campinas”.

Em parceria com Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), Núcleo Softex Campinas e Banco do Brasil, consultores e analistas preparados para o comércio exterior vão visitar as empresas e dar conselhos e prepará-las para exportar seus produtos para qualquer país do mundo.
O projeto tem como objetivo fomentar a competitividade, qualificar empresas e, assim, trazer geração de emprego e renda para Campinas e região.

O programa vai abranger empresas de todos os níveis de experiência com exportação – desde as que estão apenas começando até aquelas que já mandam seus produtos regularmente para o exterior – e em qualquer segmento, de frutas a tecnologia de ponta.

A estimativa é beneficiar 150 empresas por ano – principalmente as de pequeno e médio porte. O Exporta Campinas é um projeto da Diretoria de Cooperação Internacional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo e é uma das metas dos primeiros 100 dias de governo do prefeito Jonas Donizette.

“As novas configurações de trabalho destacam as pequenas e médias empresas na produção local. Queremos dar aporte a isto. Quando fortalecemos todas as áreas de negócios, fomentamos nossa economia”, avaliou Jonas.
A fala do prefeito foi corroborada pelo Diretor Executivo do Banco do Brasil, Admilson Monteiro Garcia. “É através de financiamentos locais que conseguimos fortalecer a economia nacional. Nossa missão é capacitar os pequenos e médios empreendedores para que exportem cada vez mais e cresçam de forma integrada ao país”, disse Garcia.

Segundo o Superintendente Geral do Sebrae, Bruno Caetano, as exportações de pequenas e médias empresas representam apenas 0,5% do total de arrecadação das mesmas. “Daí a importância de um programa como o Exporta Campinas. Como fazer essas empresas crescerem? Dando-as a oportunidade de vender além do consumidor final. E, no caso de Campinas, a prefeitura elaborou um projeto que vai fazer essa intermediação, o que a deixa, mais uma vez, um passo à frente de cidades importantes do cenário nacional”, concluiu Caetano.

Nesta quarta-feira, dia 3 de abril, a Prefeitura assinou os protocolos de intenção com os parceiros, cerimônia que marcou o lançamento oficial do programa. “Nosso objetivo é dar condições de competitividade, melhorar gerenciamento, fomentar qualidade dos produtos nas empresas da região para entrar no exigente mercado internacional”, define o secretário de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo, Samuel Rossilho.

“A Prefeitura vai ser um agente agregador das instituições parceiras, que já tem experiência em prestar serviços de exportação para empresas”, destaca.
O Exporta Campinas vai funcionar no Espaço Cidadão, no térreo do Paço Municipal. A empresa interessada deve procurar este guichê e preencher um formulário, que vai definir em qual grau de maturidade ela se encontra e, a partir daí, definir os estágios que a empresa deve passar até atingir seu objetivo exportador. É tudo gratuito.
A prestação de serviços envolve auxílio para preencher a documentação de exportação, cursos e treinamentos nos primeiros passos da atividade exportadora, consultoria para a obtenção de certificados sanitários (conforme o produto a ser exportado, como frutas, por exemplo), apoio financeiro em operações de câmbio e carta de crédito, dar ideias de como estabelecer uma identidade visual para o seu produto que seja compatível com o mercado internacional e indicações dos países para os quais o empresário pode entrar com o seu produto.
“Não há sorteio nem concurso, todas as empresas que nos procurarem serão contempladas com os serviços do Exporta Campinas”, afirma o secretário Rossilho. A metodologia do projeto classifica as empresas em cinco níveis: Acess (as que só tem CNPJ e contrato social); Club (as que já desenvolvem algum produto, mas nunca exportaram); Plus (empresas que já estão qualificadas para exportar e já podem participar de feiras internacionais e rodadas de negócios), Top (empresas que fazem exportações esporádicas e querem torná-las permanente) e Special (aquelas que possuem rotina de exportação e pretendem instalar um escritório ou uma unidade de produção no exterior).

Para cada um dos níveis, estão previstas uma série de cursos e treinamentos que vão dar a certificação e levá-las para o próximo nível de maturidade exportadora. “Não é necessário que seja efetivada a exportação, mas uma vez que as empresas participaram de todos os processos de cada fase, elas estão habilitadas para passar para o próximo nível”, diz Rossilho.

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